Australásia
Melanésia
Micronésia
Polinésia
Geográficamente dividida em quatro regiões, pontilhadas de ilhas, a Oceania tem uma sonoridade ímpar dentro da world music.
A música da Oceania ainda é pouco divulgada no Ocidente. Da Australásia, certamente o instrumento musical mais conhecido por aqui é o didjeridou, utilizado na música aborígene da Austrália, mas a Nova Zelândia, Nova Guiné e Tasmânia também possuem uma cultura musical própria, anterior à influência européia.
Da Melanésia, sobressai o canto tradicional das Ilhas Salomão, chamado Rorogwela, que a banda de world music Deep Forest utilizou em seu álbum de estréia, em 1992. Também tradicional nas Ilhas Salomão é uma espécie de flauta em que o ar sai do nariz e entra pelos orifícios, produzindo um som característico, a chamada noseflute.
Das pequenas ilhas da Micronésia, como Kiribati, Palau e Nauru, às inúmeras ilhas da Polinésia, dispersas por uma gigantesca área do Oceano Pacífico, que vai da Nova Zelândia ao Havaí, a música da Oceania tem reverberações importantes. A guitarra havaiana, por exemplo, tocada na posição horizontal, já foi usada por muitos grupos de música country.
O grupo de world music mais popular talvez seja o Te Vaka, cujos integrantes são músicos de diversas ilhas, como Toquelau, Tuvalu, Samoa, Ilhas Cook e Nova Zelândia.
No vídeo abaixo, o Deep Forest, projeto de dois músicos franceses, Michel Sanchez e Eric Mouquet, utiliza uma canção tradicional das Ilhas Salomão na música Sweet Lullaby.